quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Psicóloga aponta tipos de pressão no trabalho e como afetam a criatividade

Trabalho sob pressão parece ser determinante para o sucesso da empresa. Ao contrário disso, ele prejudica a organização

Por Flávia Furlan Nunes

SÃO PAULO - De acordo com a psicóloga Virgínia Nogueira, autora da dissertação de mestrado "Pressões no trabalho e a criatividade no contexto organizacional", defendida na Universidade de Brasília (UnB) o trabalho sob pressão parece ser determinante para o sucesso de uma empresa, mas não é. Ao contrário disso, ele pode prejudicar o funcionamento da organização.

Ela analisou chefes de diversas áreas de um supermercado (bazar, caixa, têxtil) do País, por serem pessoas diretamente responsáveis pelos resultados de uma equipe.

Pressionadas, as pessoas têm mais dificuldades em desenvolver estratégias criativas no ambiente de trabalho. "As lideranças devem ter sensibilidade para identificar qual é o nível de tolerância de cada pessoa, e exatamente como esse estímulo pode se transformar na pressão que passa a prejudicar a criatividade, além de provocar doenças e sofrimento".

Conheça os tipos

A pressão pode ser separada por tipos. A do tempo está relacionada à sobrecarga de trabalho quando alguém falta. "As pessoas pareciam acreditar que o desenvolvimento tecnológico dos últimos 50 anos teria atenuado a carga de trabalho. Em contrapartida, as pessoas teriam mais tempo para sua família e lazer, mas não é esse o cenário que se concretiza nas organizações".

Veja, abaixo, quais os tipos de pressão identificadas pela pesquisadora, as quais prejudicam o processo criativo:
  • Pressão de tempo: Percepção de falta de tempo ou tempo insuficiente para execução de tarefas, que está relacionada com a sobrecarga de trabalho, por falta de pessoas e de recursos materiais, bem como pelo excesso de tarefas e pouco tempo para executá-las. Provoca esforço extra, leva ao estresse e prejudica a qualidade de vida;
  • Auto-exigência elevada: Pressão psicológica, ela é resultado da auto-cobrança pela necessidade de ser reconhecido, de não ser punido pela chefia ou colegas de trabalho por seus resultados ou comportamento;
  • Pressão da família e dos amigos: Resultado da cobrança pela ausência, contraposta pela necessidade de sustentar o lar;
  • Pressão por resultados: Cobrança da chefia para que um trabalho seja realizado, geralmente associada à necessidade de se atingir algum resultado previamente estabelecido por metas e indicadores financeiros, independentemente da disponibilidade de pessoal e de recursos.
Trocar idéias e experiências com os colegas é uma forma de enfrentar a sobrecarga e demais pressões. Além disso, é importante um planejamento de tempo.

Para as empresas

De acordo com Virgínia, o desafio das empresas não é vender, mas gerir as pessoas de maneira positiva, para que elas possam vender cada vez mais. Uma forma de fazer isso seria, então, oferecer benefícios, para que atinjam suas metas? "Quando a pressão por resultados é atrelada a recompensas financeiras, por exemplo, ela se torna mais aceitável, mas é importante ressaltar: isso não a torna saudável".

As mais simples demonstrações de reconhecimento podem servir como incentivo para que os funcionários melhorem seu desempenho e sua capacidade de tolerância à pressão. Contudo, é preciso refletir: os resultados organizacionais favoráveis são obtidos a que custo? Se houvesse mais espaço dedicado à criatividade nas organizações, os resultados seriam os mesmos? Seriam melhores ou piores? E a saúde do trabalhador, como ficaria?

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Postado pelo professor e psicólogo Salatiel Soares Diniz - Twitter: @salatielsdiniz

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Desemprego no Brasil é maior para quem cursou ensino médio.


Da Agência O Globo 

http://www.pernambuco.com/oportunidades/nota.asp?materia=20100908081337&assunto=168&onde=Economia


Os indicadores de educação do Brasil ainda estão muito abaixo da média registrada pelos países desenvolvidos, o que prejudica o mercado de trabalho brasileiro, como mostrou estudo divulgado nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa “Olhares sobre Educação 2010” aponta que mais da metade (51%) da população brasileira entre 25 e 64 anos ainda não tinha completado o ensino médio em 2008, enquanto na média dos 31 países ricos da OCDE a taxa é de 29%.

Além disso, a taxa de desemprego no Brasil é menor entre os adultos que não completaram o ensino médio que entre aqueles que já completaram este nível de ensino. Em entrevista à BBC Brasil, o economista Etienne Albiser informou que o índice de desemprego entre os que não concluíram o segundo grau no Brasil é de 4,7%, enquanto a taxa dos que terminaram o curso é de 6,1%.

Os dados vão contra a tendência registrada entre os países desenvolvidos, como aponta o estudo. Em geral, a taxa de desemprego entre aqueles que cursaram o ensino médio é quatro pontos percentuais menor que os que não têm esta formação. E, segundo especialistas, o ensino médio é considerado o preparo mínimo para disputar uma vaga em um competitivo mercado de trabalho.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Lixo Existencial

Diferentemente dos demais animais, o homem é um ser pensante e enquanto ser pensante faz uma leitura própria de si e do mundo circundante. Logo, nem sempre o mundo o vê como ele mesmo se percebe ou o mundo é como ele próprio o percebe. Essa dicotomia, na grande maioria das vezes, faz com que o ser humano gere em seus pensamentos imagens destoantes, ou seja, cria imagens que fogem daquilo que ele realmente é e como resultado o que se vê são as chamadas doenças psicossomáticas.


Há muito se sabe que somos aquilo que pensamos. Que criamos em nosso espaço vital (o mundo circundante) uma imagem daquilo que acreditamos ser. Assim, se acreditamos que somos pessoas fortes, corajosas, determinantes assim será. O inverso também é verdadeiro. Acreditar que é uma pessoa fraca, sem determinação, medrosa faz da pessoa um ser fragilizado.


Acumulamos ao longo da nossa existência situações que vão, por vezes, ficando inacabadas (gestalts inacabadas); gerando dessa maneira lacunas existenciais em nosso próprio eu. O que estamos chamando aqui de lixo existencial nada mais é que as distorções na leitura do vivido, ou, se preferirem, uma distorção da realidade. Salientando que todo ser humano, em algum momento de sua vida, está sujeito a essas distorções. Até porque, em muitos casos, trata-se de um mecanismo de defesa natural à preservação do ser.


Outro dado relevante é sabermos que somos seres relacionais e como tal necessitamos uns dos outros. É como salienta Martin Buber, existe EU em busca de um TU que quando se encontram é muito mais que um simples NÓS. Buber chama a isto de Relação Dialógica EU-TU. Pessoas que se encontram e buscam-se na tentativa de se completarem, preencherem as tais lacunas existenciais. Por isso, entendemos que não há empresa sem pessoas; não há famílias sem pessoas; não há relacionamento sem pessoas, porque tudo começa e termina com pessoas. Nosso trabalho, nossas atividades, sonhos e projetos giram todos em volta de outras tantas pessoas que buscam – a seu tempo e modo – preencherem-se a partir de seus sonhos, projetos, atividades e inspirações.


Ter o cuidado em não gerar em si pensamentos negativos, propícia o cuidado na não geração desses lixos existenciais. Neste sentido, acreditamos que mentalizar pensamentos positivos e criar o hábito salutar de acreditar que tudo conspira em nosso favor evita que o organismo – para se defender – fique criando mecanismos de defesa, tais como: enxaquecas, gastrites, rinites, dermatites, enfim baixando a imunidade do organismo e criando as doenças psicossomáticas. Esses lixos existenciais são mágoas, raivas, decepções, desilusões que vão se cristalizando em nossa sombra (nosso íntimo) e nos tornando fragilizados. Carentes. É bem verdade que somos todos carentes. Carentes de atenção. Uns mais, outros menos; mas, todos necessitando de algum tipo de atenção.


Em nosso trabalho de consultoria nas empresas e nos atendimentos (individual e de grupo) em consultório temos nos deparado com vários casos de retroflexão (pessoas que voltam a sua atenção para si mesmas e auto se punem, por não acreditarem que podem escrever um capítulo diferente de sua história de vida). As que superam essas neuroses acabam se libertando – livrando-se do lixo existencial – e livrando-se das doenças que as acometiam.


Muitas vezes o remédio à cura dessas pessoas reside no ato de perdoar. Sim, perdoar. Perdoar um pai, uma mãe, um filho ou filha, um irmão ou irmã, um amigo, um parente. Enfim, simplesmente perdoar. A mágoa quando cristalizada pode gerar um câncer e impedir que a pessoa tenha uma vida saudável.


Certa feita, uma jovem com aproximadamente vinte e poucos anos já tinha se submetido a cinco cirurgias para extração de nódulos nos seios e eles sempre voltavam. Até que o seu mastologista lhe encaminhara à psicoterapia. Ao longo das sessões psicoterápicas verificou-se que esta jovem aos dozes anos precisou assumir a administração da casa (cuidar dos irmãos, da limpeza e organização da casa) enquanto seu pai trabalhava. Sua mãe residia em outro estado, também trabalhava e não podia acompanhar o marido e os filhos. A família estava, aos poucos, se desestruturando. Impedida de vivenciar sua infância e adolescência, esta jovem chegou à fase adulta com uma imensa mágoa do seu pai. Quando reconheceu (e admitiu) esta verdade e passou a perdoar o seu pai os nódulos começaram a regredir (diluir). Seu lixo existencial começou a ser reciclado.


Em tempos de responsabilidade social é salutar falarmos em reciclagem. Nosso lixo existencial também pode ser reciclado a partir do momento que se admite que precisamos de ajuda (e muitas vezes, ajuda psicoterapêutica). 


Sugerimos aqui algumas atividades que podem ser o começo de uma nova trajetória:


I. Experimente todos os dias dá bom dia para o dia – isto pode lhe proporcionar uma energia positiva ao longo do dia;


II. Evitar reclamar da vida – antes, agradeça aos céus a oportunidade que o universo lhe concede de um novo dia de aprendizado;


III. Por mais difícil que as coisas lhe pareçam pense positivamente – nada é tão ruim que não possa melhorar; creia, você é filho(a) de Deus. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, por isso somos mais que vencedores;


IV. Mentalize e repita várias vezes ao longo do dia: eu (...diga o seu nome...) sou filho(a) de Deus e em minha vida só acontece coisas boas; vivo em paz, com amor, alegria e muita prosperidade. Obrigado(a) Senhor!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Toda empresa é formada pelo capital financeiro e humano, porém, deve-se salientar que o seu bem mais valioso é o capital humano. Por isso, devemos cuidar com excelência dos colaboradores.
Não esqueçam: Tudo começa e termina com pessoas!

Confira o artigo: LIXO EXISTENCIAL, no blog do professor Salatiel Soares Diniz

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Será Que Alguém Reparou?




Pesquisas feitas por Thomas Gilovich, do Departamento de Psicologia da Cornell University, demonstram que as pessoas têm a tendência a se focar em excesso em seu comportamento e aparência e superestimam quanto esses são óbvios para os outros. Muitas vezes nos achamos o centro das atenções, quando, na verdade, os outros reparam em nós muito menos do que imaginamos.


Isto vale tanto para situações negativas, como quando cometemos uma gafe ou num dia que não conseguimos acertar o penteado, quanto para situações positivas, como quando sentimos que tivemos uma boa performance em uma reunião. É uma grande ilusão acreditar que todos perceberam aquilo que achamos que perceberam. Da mesma forma, as pessoas não percebem facilmente nossos estados emocionais como nervosismo ou insatisfação. No entanto, acreditamos que sim, comportamento ao qual ele deu o nome de “ilusão de transparência”.

Nossa tendência é sermos muito mais exigentes conosco do que somos com outras pessoas. Por este motivo, acreditamos que seremos julgados com o mesmo grau de exigência – no entanto, não é assim que acontece. Como conseqüência, muitas pessoas acabam se preocupando de forma exagerada com sua imagem. Cuidar da imagem profissional é fundamental, mas sem exageros. Ações sem consistência, com o único objetivo de “parecer bem na fita” tiram toda a espontaneidade – e isto não é bom gerenciamento da imagem.

A dica aqui é “confiar no seu taco”, ter consciência e segurança da reputação que construiu e não se deixar abalar por detalhes pequenos, que como vimos, são meros detalhes, imperceptíveis para os outros.

 
Escrito por ilanaberenholc.

TUDO COMEÇA E TERMINA COM PESSOAS!



Postado por Salatiel Soares Diniz - Psicólogo Clínico, Arteterapeuta, Psicólogo Perito de Trânsito Consultor de Empresas, Palestrante, Comunicador e Professor de Psicologia das Organizações no curso Técnico em RH na Faculdade Joaquim Nabuco - Recife.

Acrteditar nas pessoas é ter a possibilidade de poder crescer com elas. Toda empresa começa e termina com pessoas, logo, não podemos conceber a possibilidade de um trabalho com êxito sem a presença das pessoas. Neste momento, por exemplo, estou em meu escritório - eu,minhas lembranas e o notebook -, aparentemente sozinho. Só aparentemente, pois em minhas lembranças estam pessoas e fatos que me auxiliam a compor este texto para que outras pessoas possam ter acesso e crescer, amadurecer, aprender um pouco mais a partir das minhas considerações.
Escrevo especialmente para você, querido estudante de psicologia, administração e técnico em RH, pois acrecito que você possa replicar este artigo. Lembre-se que todo o nosso trabalho está voltado para a satisfação das pessoas; todo o nosso empenho e dedicação. O salário é tão-somente consequencia de tudo aquilo que fazemos. Ademais, quem trabalha pelo salário só é feliz uma única vez mês. Diferentemente de quem trabalha com prazer, com amor naquilo que faz.Dedique-se e torne-se um profissional em excelência naquilo que faz, pois o sucesso será inevitável e, consequentemente, irá ganhar mais e melhor. Exercita a máxima cristã: amar ao próximo como a si mesmo. Ame-se mais, sorria mais e construa um mundo melhor.
Um grande cheiro em teu coração e que Deus te abençoe!